Quando procuramos comparar o Holocausto com outros acontecimentos em que foram cometidos crimes de atrocidade em massa (genocÃdio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra), estamos a utilizar abordagens comparativas. Quando nos esforçamos por lançar luz sobre aspetos que se cruzam ou são paralelos, a nossa escolha de termos pode ser adequada e clara, ou pode ofender e distorcer. Nas abordagens comparativas, não procuramos minimizar as caracterÃsticas que distinguem o Holocausto nem as dos diferentes crimes de atrocidade em massa. Podemos demonstrar contrastes entre acontecimentos.
As questões para reflexão que se seguem podem ajudar os responsáveis polÃticos, educadores, museus, organizações de memoriais e jornalistas dos PaÃses-Membros da IHRA e de outros paÃses a adotarem boas práticas e a fazerem escolhas responsáveis sobre a terminologia relacionada com as comparações entre o Holocausto e outras atrocidades em massa.
Este recurso não encoraja nem desencoraja as abordagens comparativas. O Holocausto pode ser ensinado sem se recorrer a comparações; muitos no terreno fazem-no com sucesso. Em vez disso, este recurso oferece um quadro de orientações para aqueles que utilizam ou respondem a abordagens comparativas.
As perguntas estão organizadas em três categorias: novas práticas na comparação do Holocausto, nova popularização de termos e novos públicos.